Milhares de pessoas originárias do concelho de Castro Daire rumaram ao longo do século XX para a zona oriental de Lisboa para trabalharem em muitas das fábricas e armazéns aí existentes. A maioria deles viveu em bairros de barracas, sendo o mais conhecido o Bairro Chinês. Que memórias têm de quando sairam da sua aldeia? Como se orientava essa gente numa zona que era complexa, plena de becos, azinhagas, campos e fábricas e em que as barracas não apareciam nos mapas oficiais? Que nomes davam as pessoas aos vários lugares do bairro? Onde eram os encontros de fim-de-semana com os seus conterrâneos? Onde trabalhavam? Que percursos faziam do trabalho para casa e vice-versa? Estas são algumas das respostas que obtivemos num vasto conjunto de entrevistas realizadas com castrenses que viveram ou ainda vivem na zona oriental de Lisboa.
Milhares de pessoas originárias do concelho de Castro Daire rumaram ao longo do século XX para a zona oriental de Lisboa para trabalharem em muitas das fábricas e armazéns aí existentes. A maioria deles viveu em bairros de barracas, sendo o mais conhecido o Bairro Chinês. Que memórias têm de quando sairam da sua aldeia? Como se orientava essa gente numa zona que era complexa, plena de becos, azinhagas, campos e fábricas e em que as barracas não apareciam nos mapas oficiais? Que nomes davam as pessoas aos vários lugares do bairro? Onde eram os encontros de fim-de-semana com os seus conterrâneos? Onde trabalhavam? Que percursos faziam do trabalho para casa e vice-versa? Estas são algumas das respostas que obtivemos num vasto conjunto de entrevistas realizadas com castrenses que viveram ou ainda vivem na zona oriental de Lisboa.